Cada instante de ausência abotoa silêncio, carência e insónias... Nesses momentos este será o Espaço onde a ausência será traduzida em fragmentos de palavras (Letra), a Palavra em Texto e este em interlúdios que preenchem os vácuos que pontuam a grande composição que é a vida.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Evasões (IV)
07/09/2007
University of Sussex, Brighton, England
No cimo de umas escadas, acompanhado de duas Carlsberg enquanto lamento a perda de uma budweiser
Ouvi um disparo
e não sinto a morte
Imóvel,
vejo pássaros a levantar voo
esquilos em busca de refúgio
pessoas perdidas a correr
Sinto o universo a tropeçar
E a morte?
Nada,
Nenhum rio a correr de dentro de mim
O corpo ainda de pé...
Talvez a morte seja isto
Sentir e ver tudo em movimento
e nós adiados
Enfim, a mesma coisa que a vida
mas sem pessoas a correr
fugas de esquilos
nem pássaros a voar...
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